i don't wanna miss a thing...

somos inconstantes. somos adolescentes, crianças, adultos, homens e mulheres. somos humanos imperfeitos. parte clichê até agora. enfim, o que mudou... a cada instante, nos vemos a frente de novos desafios, nos perguntamos se o que decidimos é o certo, se o que os outros dizem ser errado realmente é. às vezes discordamos. aprendemos que nem mesmo a parte complicada pode ser desprezada, não queremos perder nada, viver cada instante. mas antes disso, de aprender essa grande lição, que precisamos rever toda vez que um balde de água fria cai sobre nossas cabeças, nos rebelamos quando ficamos tristes, quando nos perguntamos por que precisa ser tão difícil, por que o mundo dificulta tanto... hoje foi assim, me sinto um tanto presa as regras, por não ter a liberdade que me foi tirada sem razão, por eu ter que esperar pra poder viver em paz. mas me conformo, terei momentos de revolta, sei que sim. mas passam, e no fim do dia, eu verei que não valeu a pena quebrar a cabeça por algo passageiro. em suma, não vale a pena se extressar por coisas que, nesta vida corrida, vêm e vão. tudo se resolve.

e quando eu estiver triste, simplesmente me abrace.

eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. mesmo quando rio, não quer dizer que eu esteja bem. gostaria de ter coisas que sei que não posso, sempre, mesmo sabendo que não há como. talvez alguma chance de não se entristecer por fatores que não cabem a mim mudar, mesmo que eu queira. seria mais fácil não sentir? mesmo em momentos ruins, acho que não... mas quem sou eu pra dizer, apenas uma lunática que joga palavras em um papel tentando expressar alguma coisa. não sei o que dizer. vivendo, tropeçando e aprendendo? com certeza, mas que é fácil, ninguém disse.

só isso.

os anos voam, enquanto os dias são intermináveis...

dezembro. onze meses se passaram. 334 dias se foram. mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, olhamos para trás, não nos reconhecemos. não reconhecemos os que estão a nossa volta, está tudo assim tão diferente... se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar, que tudo era pra sempre, sem saber, que o 'pra sempre', sempre acaba... infantilmente, pensávamos que os dias não acabariam, que os bons momentos não deixariam de existir, mas nada vai conseguir mudar o que ficou. trilhamos novos caminhos, continuamos em frente.
quando penso em alguém, só penso em você, e aí então estamos bem... tanto mudou, tanto continuou igual, mudamos o que conseguimos, esquecemos o que por tanto tentamos deixar de lado, mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está, e nem desistir, nem tentar, agora tanto faz... o dia acabou e estamos indo de volta pra casa...