Somos condicionados a tudo, livre
arbítrio não existe. A mídia nos faz acreditar que não, porém a sociedade nos
faz a 'gentileza' de mostrar, curta e grossa, que é assim. Sempre me esforcei
pelo que queria, talvez em alguns casos até demais. E depois percebi que é
difícil encontrar alguém por quem valha a pena se esforçar. Realmente, são
muito poucos. Pontuo: Existem, porém como os que não valem a pena usam uma
carapuça que esconde muito bem suas verdadeiras intenções, é difícil
distinguir. Eu ainda não consegui pensar em nenhum método para realizar tal
distinção,
As pessoas são fracas, covardes,
egoístas. São frias, acima de tudo. Pessoas morrem das maneiras mais cruéis a
todo instante, e ninguém se importa, o mundo não para pra nada. Mobilização não
existe.
Claro, nada, ainda mais quando se
refere às pessoas, é unânime. Porém, não falo de uma pessoa, falo da sociedade
como um todo. Aquela sociedade preconceituosa que só se importa com as
potências, com capital e consigo mesma, não olha para o lado, não ajuda um
necessitado (a não ser que seja para favorecer a própria imagem). Acho que
todos estão familiarizados com isso. Se alguém disser que não, então meu caro,
acho melhor você começar a abrir os olhos, por que você não poderá enxergar só
o que quer para o resto da sua vida, quando a sociedade bater à sua porta, não
adiantará você fechar os olhos.
Você pode até não querer enxergar algo,
mas não significa que esse algo deixará de existir.
Eu não sou pessimista nem realista, sou
sentimentalista.
Eu digo que não gosto de pessoas, mas
irei me corrigir agora: Eu não gosto da sociedade. Por mais
que você pense que a sociedade é composta por pessoas, acho que ninguém tenta
entender o que é uma pessoa.
Filosoficamente, era debatido que uma
pessoa não precisa ser necessariamente todo ser humano. Uma pessoa é um ser composto
por moral, responsabilidade, e autoconsciência. Porém, a palavra que
originalmente era utilizada como sinônimo de "aspecto" foi sofrendo
alterações até chegar um momento em que era utilizado o termo
"persona", ao qual designavam as máscaras que os atores utilizavam em
peças teatrais.
Não esperava que ao procurar por isso encontraria
algo que confere tanto com a realidade. De "aspecto", que diz
respeito a como a pessoa é, a toda a sua figura, imagem e postura (toda a sua
verdade), se tornou uma máscara, usada por pessoas com a finalidade de entreter
o público, enquanto por baixo dessas "personas" se escondiam as
verdadeiras intenções do ser humano.